domingo, 22 de fevereiro de 2009


Enigma do amor

Com clamor hei de louvar a tua voz.
Seja ela sincera além de obscena.
Tão feliz hei de ouvir sereno
a grata revelação de que me ama.
Que desgosto sinto em nada de ti ouvir!
Se versos eu compor em minha vida,
que a alegria desfaça minha brevidade.
Se versos eu disser como tributo,
que a tristeza me poupe sempre.

A vida não é assim tão bela,
mas meus pensamentos são os mais belos.
Se o destino é semelhante a todos,
então por que me desdenhar tanto?
Se a vida é realmente bela
por que então nos faremos inimigos?

Com clamor hei de louvar a tua voz.
Seja o enigma um palácio de sonhos,
seja uma palavra modesta.
Hei de imaginar meu sonho,
hei de trovar minha seresta.
O amor é sempre amor de enigma,
ante a certeza de amar vem a desconfiança
de entender a brevidade do amor.

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Meu nome é Antonio, sou professor de Português e Literatura, gosto de ler, escrever, assistir a bons filmes, de futebol, de arqueologia, de história, filosofia, de mitologia, de informática, de astronomia, de manifestações culturais locais,de boas amizades, de falar e ouvir, enfim...